Episodes

Monday May 09, 2016
Falar mais Criativo - episódio 32, Imaginação
Monday May 09, 2016
Monday May 09, 2016
Esta semana eu e a Anita Silva, falamos sobre Imaginação, conceito que eu confundia um pouco com a própria da criatividade.
Fazemos dois exercícios para estimular a imaginação, o dos Híbridos Imaginários, e o Discurso aos Marcianos, cujo meu resultado foi a imagem acima. Exercícios do livro do Michael Michalko, "Thinker Toys".
Eu também inventei um exercício que faço com as minhas filhas no carro, e o resultado de um desses jogos foi o Jurugu, animal imaginário criado numa viagem de carro.
- O livro sugerido é o "Codex Seraphinianus" do Luigi Serafini.

Monday May 02, 2016
episódio 121, Marcelo Quinan
Monday May 02, 2016
Monday May 02, 2016
O convidado desta semana é o Marcelo Quinan, que veio a Portugal fazer um trabalho com a malta da With Company, Rui Quinta e Tiago Nunes, e eles aproveitaram a presença dele, e convidaram-no para fazer uma das suas Flash Sessions.
Assim que o ouvi, percebi que teria de o convidar para o podcast, o seu percurso, a sua visão do design, e dos seus processos, cativaram-me no primeiro instante.
Ele foi-se embora no dia seguinte, e a nossa conversa teve de ser marcada para mais tarde, via Skype. Após algumas marcações e desmarcações, lá conseguimos combinar um dia.
Se eu gostei de o ouvir na With, mais gostei de falar com ele, pela sua simpatia, disponibilidade em partilhar o que aprendeu, o que não sabe, a sua maneira de trabalhar, e uma visão inovadora da maneira de trabalhar uma marca, uma empresa, um produto, um serviço.
Um auto didacta, como se auto intitula, tem um percurso de fazer, de querer aprender, e evoluir pela curiosidade, pela necessidade de resolver problemas. Começou por trabalhar aos 16 anos na localização do sistema operativo da Apple, no fundo a tradução para português, mas tendo atenção que a imagem de uma frase em inglês não é igual em português, e o desenho da experiência teria de ter isso em atenção.
Chegou a trabalhar na Apple nos Estados Unidos, mas por pouco tempo, mas este contacto com o design cuidado de tudo o que marca faz, foi determinante na sua maneira de encarar a experiência do utilizador.
Por ser um early adopter, teve a oportunidade de dar aulas numa Universidade aos 21 anos, sem ter um curso superior, uma situação que lhe permitia ter tempo para desenvolver uma paixão, a fotografia, que encara com algo que não se quer "casar", quer continuar "amante" da fotografia. Sobre a fotografia falámos a experiência muito diferente que é fotografar usando o viewfinder de uma máquina fotográfica, e o usar um ecrã de telemóvel. Na primeira, escolhemos abstrairmo-nos de partes do que nos rodeia, escolhemos um ponto de vista, na outra fazemos parte do meio ambiente, e não somos forçados a escolher, e na vida, temos sempre de ter um ponto de vista, que poderá mudar, mas não podemos ser tudo ao mesmo tempo.
Quando cá esteve apresentou uma teoria muito interessante, em que cruza a hierarquia das necessidade do Abrahm Maslow, e a experiência do utlizador, e acrescentou uma frase fantástica:
"Funcional não basta para a vida."
A hierarquia das necessidades tem cinco níveis:
- necessidades fisiológicas (comida, sono, sexo, excreção, água)
- necessidades de segurança (integridade física, emprego estável)
- necessidades sociais (amor, família, pertença)
- necessidades de estima (que passam por duas vertentes, o reconhecimento das nossas capacidades pessoais e o reconhecimento dos outros face à nossa capacidade de adequação às funções que desempenhamos)
- necessidades de auto-realização
A hierarquia do modelo do Marcelo para a experiência do utilizador equivale-se da seguinte forma:
- Funcionalidade (funciona ou não funciona)
- Confiança (funciona sempre, às vezes, nunca)
- Usabilidade (é muito complicado de usar, preciso de grandes instruções, tem uma curva de aprendizagem longa)
- Pro Actividade (permite-me usar de outras formas, faz-me querer fazer mais, usar mais, é tolerante ao erro sem me bloquear a utilização)
- Criatividade ( é inovador, interessante, belo)
É quanto a mim um modelo que nos permite criar boas experiências, e perceber em que nível o meu serviço, o meu produto, falha. Posso ter um carro inovador e lindíssimo, mas se só funciona às vezes, ou é muito complicado de usar, não vou querer embarcar na viagem.
Muito poderia falar aqui sobre o que aprendi nas duas horas que estive à conversa com ele, mas deixo a quem vai ouvir, espaço para digerir as duas horas de conversa, como melhor vos convir.
- Site de fotografia do Marcelo.
- Facebook da NOONE, agência do Marcelo.
- Definição de algo que falamos, o MVP (minimum viable product)
- Video da campanha com que ganhou um prémio em Cannes.

Tuesday Apr 26, 2016
Falar mais Criativo - episódio 31, Criatividade: Liberdade ou Limitações
Tuesday Apr 26, 2016
Tuesday Apr 26, 2016
Esta semana eu e a Anita Silva, falamos sobre a liberdade, e as limitações no processo criativo.
As limitações, são muitas vezes encaradas como problemas, mas neste episódio mostramos que não tem de ser assim, e fazemos exercícios para o demonstrar.
Referimos um episódio anterior, o do pensamento divergente e convergente, uma vez que para este processo de ideação é necessário conhecer os dois conceitos.
O excesso de liberdade é em muitos casos um entrave a ideias mais criativas, os limites exteriores ou auto impostos podem ser uma grande ajuda, e mesmo essenciais.
- O livro sugerido é o "The Power of Broke" do Daymond John.

Monday Apr 18, 2016
episódio 120, Rui Nascimento Alves
Monday Apr 18, 2016
Monday Apr 18, 2016
O convidado desta semana é o Rui Nascimento Alves, formado em sociologia, director de recursos humanos numa multinacional, e autor do livro, "Segurar Loucos ou Empurrar Elefantes?".
O Rui foi-me sugerido por uma ouvinte do podcast a Ana Mesquita Patrocínio, e quando vi o título do livro, fiquei convencido.
Eu considero-me mais um louco do que um elefante, talvez seja mania minha, mas vejo o difícil que é às empresas lidar e gerir pessoas que pensam de maneira diferente, que questionam o "sempre se fez assim".
Já o Vitor Belanciano tinha referido no seu excelente artigo "A mentira da Criatividade" que: "Depois existe essa fantasia de que as estruturas desejam pessoas criativas no seu seio. Na teoria, talvez. Mas se estas o forem realmente é quase certo que irão gerar incertezas. Não serão muito fáceis de enquadrar. Terão um espírito independente e critico. E necessitarão de tempo." Porém o que acontece em tempos de crise é que o tempo deixa de existir, e faz mais falta o elefante que abre a porta todos os dia às nove e não questiona, do que o louco que tem ideias inovadoras, mas que se interroga sobre a necessidade de se abrir a porta todos os dias às nove.
O interesse do Rui em tentar perceber o desafio que é para as empresas este equilíbrio entre estes dois tipos de personalidade, fez com que fosse perguntar aos directores de várias empresas portuguesas, como gerem as pessoas neste contexto de dificuldade que vivemos actualmente.
Um dos entrevistados do livro diz que "liderar, é no fundo servir", algo que concordo plenamente, mas infelizmente, muitos "chefes" acham que liderar é no fundo servir-se. Sim, o líder serve as pessoas, as organizações, a comunidade, os "chefes" são normalmente pessoas inseguras, que receiam mais aquilo que podem perder do que aquilo que podem ganhar ao ajudar as pessoas que consigo trabalham.
A questão da gestão de pessoas é algo que mexe muito comigo, pois para mim o tempo é muito importante, e sabendo que a maior parte de nós passará mais tempo no local de trabalho do que com aqueles que nos são mais próximos, não é secundário trabalhar em algo que gostamos, e com pessoas que nos ajudam a crescer.
Falamos no desafio que é hoje em dia em manter talento, o dinheiro já não é o único factor que segura as pessoas, cada vez mais as pessoas dão importância a coisas como a flexibilidade, o tempo dedicado em voluntariado, e no seu desenvolvimento pessoal.
Antigamente um emprego era para a vida, isso acabou. A maior parte das pessoas da minha geração, mais do que ter vários empregos, irá ter várias profissões, o que é um grande desafio para as empresas, pois irão investir tempo e recursos em pessoas que muito provavelmente só estarão de passagem.
Ouvi uma frase que registei, e que foi:
"Pior do que uma empresa investir numa pessoa e ela se ir embora, é não investir e ela ficar."
Liderar é muito difícil, mas pode-se tornar fácil a partir do momento em que realizamos que liderar não é sobre nós, que os líderes não se auto elegem, são escolhidos por aqueles que querem ser liderados por eles.
A primeira regra, segundo o Rui, para se ser um bom líder, é ser feliz. Só uma pessoa feliz conseguirá fazer os outros felizes. Nota registada.

Monday Apr 11, 2016
Falar mais Criativo - episódio 30, Criatividade e Caos.
Monday Apr 11, 2016
Monday Apr 11, 2016
Esta semana eu e a Anita Silva, falamos sobre Criatividade e Caos, que não são a mesma coisa embora eu ache que há partes caóticas no processo criativo.
O processo criativo é uma denominação que questionamos neste episódio, e sugerimos alguns nomes alternativos.
Frases geniais da Dona Anita neste episódio:
"Nós não possuímos o nosso processo criativo."
"Não é possível racionalizar o processo criativo na sua totalidade."
- O livro sugerido é o "Destrói este diário" da Keri Smith.
- Também falamos do "Fooled by Randomness" do Nassim Taleb.
- Exercícios falados, Dragon Dreaming e Morning Pages.
Dúvidas ou sugestões, rui@falarcriativo.com ou emaildamais@gmail.com.

Monday Apr 04, 2016
episódio 119, André Lourenço
Monday Apr 04, 2016
Monday Apr 04, 2016
O convidado desta semana é o André Lourenço, entre outras coisas, fundador do THU, Trojan Horse was an Unicorn.
O que é o THU?
O THU é um evento para artistas digitais, isso não será algo de inovador, mas a filosofia por trás do evento é, de tal forma que já começaram a surgir eventos "á lá THU" por esse mundo fora.
O André foi-me sugerido pelo José Alves da Silva, convidado 27, por duas vezes, uma quando o entrevistei em 2014, e outra mais recentemente. Confesso que da primeira vez tive alguma curiosidade, mas não dei seguimento à coisa, não entrei em contacto com o André, não consigo explicar porquê, mas agora fez-se luz, e fez tudo o sentido, e sinto que o entrevistei na altura certa.
O THU está numa altura madura, e já é referência, e o André também ele está mais tranquilo e em paz.
Com 27 anos o André tinha uma dívida gigantesca, estava falido, voltou para casa dos pais, e teve de refazer tudo não a partir do zero, mas a partir de negativos.
O que ele fez de diferente de muitos empresários com dívidas, foi que não fugiu às suas responsabilidades, e quis honrar os compromissos assumidos. Quando lhe perguntei qual a motivação para se levantar após tão grande tombo, respondeu-me, que a motivação era pagar as dívidas e limpar o seu nome.
A entrevista é longa, mas sinto que para percebermos o André e o sucesso do THU, era essencial enquadrar o percurso, as mudanças de mindset, a evolução e o crescimento dele como pessoa, e de que forma isso se reflecte na maneira como encara os desafios que tão grande evento acarreta.
Falamos de que somos muitas vezes a maior barreira entre o queremos, e o que obtemos, arranjamos desculpas, seja o facto de sermos portugueses, seja não termos os conhecimentos certos. O falhar, a relação entre estar preparado para o que pode correr mal, a coragem de assumir erros, o retirar o ego da frente, e ter a inteligência emocional de perceber os outros, o que os motiva, e de que forma se mudam mentalidades.
O THU é um evento que tem tudo a ver com o Falar Criativo, é um evento que tenta mostrar que as dúvidas e as inseguranças, são constantes, mesmo entre aqueles que já estão nos patamares mais altos, e que tenta passar a mensagem na primeira pessoa, através daqueles que todos os dias lutam para mostrar as suas ideias, a sua arte.
Gostei muito de conhecer o André, e tenho a certeza que através de pessoas como ele, nós portugueses podemos mais uma vez dar novos mundos ao mundo, nem que seja numa maneira mais humana de fazer eventos.
- Site da Black Orange, onde o André é CEO.
- Site do THU.
- Artigo do André no Medium onde fala no seu percurso.
- Livro sugerido é o "Inteligência Emocional" do Daniel Goleman.

Monday Mar 28, 2016
Falar mais Criativo - episódio 29, Exercício da Audiência
Monday Mar 28, 2016
Monday Mar 28, 2016
Esta semana eu e a Anita Silva, falamos sobre um exercício que está vocacionado para fazer com crianças, mas que qualquer pessoa pode fazer. O Exercício da Audiência.
É um exercício que promove uma consciência de que necessitamos de estímulos para promover a criatividade, e de que forma cada pessoa gere esses estímulos.
-
O livro sugerido é o "How to have kickass ideas" do Chris Barez-Brown.
Dúvidas ou sugestões, rui@falarcriativo.com ou emaildamais@gmail.com.

Monday Mar 21, 2016
episódio 118, Filipe Lopes
Monday Mar 21, 2016
Monday Mar 21, 2016
O convidado desta semana é o Filipe Lopes, contador de histórias, tem um projecto muito interessante, o "A poesia não tem grades", e foi-me sugerido pela anterior convidada e amiga, Edite Amorim.
O Filipe tornou-se ouvinte do podcast quando tomou conhecimento do mesmo, e disse-me que uma vez que já existem tantos episódios, tem sido para ele muito bom, pois são companhia nas viagens que faz.
Entrevistar ouvintes pode ser mais difícil, pois conhecem algumas perguntas que costumo fazer, sim, algumas são comuns, mas percebo o desafio de estar ainda mais presente, para perguntar sobre aquilo que está a ser dito, e não seguir uma agenda muito rígida.
Cada vez mais me convenço que é através da capacidade de fazer falar outros, que adiciono valor. Sempre fui o menino com a mania que sabia, e com a resposta na ponta da língua, mas a ouvir é que se aprende, não a falar. E eu quero aprender, tenho uma fome gigante de saber, digiro é mal tanta informação, por isso tenho de "comer" mais devagar, saborear melhor, as conversas, os livros, as pessoas, a vida.
Enquanto agora escrevo, só me ocorre esta passagem da canção do António Variações.
"...não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar
Vou continuar a procurar
O meu mundo
O meu lugar
Porque até aqui eu só:
Estou bem aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não estou"
Os livros sempre foram para mim momento de sair de mim, de descansar, preciso deles, mas percebo que só com uma boa digestão, sairei nutrido.
O Filipe teve no seu início de carreira como contador de histórias uma experiência que o fez perceber claramente, que contar histórias não é sobre nós, é sobre quem nos ouve, é para o outro. Por isso é essencial deixar o ego de fora.
Há muita humanidade e profundidade no Filipe, é genuíno, e pena tenho que projectos como o dele tenham de lutar tanto com questões triviais como financiamento.
Podemos evitar problemas, ou remediá-los. É mais fácil, rápido e barato evitar, mas é muito mais visível remediar. Essa é a razão porque se gasta mais dinheiro a tratar doentes, do que a evitar que as pessoas se tornem doentes. É mais fácil condenar e prender, do que ter políticas de prevenção de comportamentos de riscos, dando alternativas aos jovens como a arte, ou o desporto.
Pessoas esclarecidas, e sãs, mais dificilmente cometem crimes. Condenemos o crimes, mas primeiro tentemos salvar as pessoas.
- Página do Filipe
- Site da Poesia Não Tem Grades
- Site do Contador de Histórias
- Facebook da Poesia Não Tem Grades
- Facebook do Contador de Histórias
O livro que o Filipe mais ofereceu, o Balãozinho Vermelho de Iela Mari.
Foto do Filipe tirada por Vitorino Coragem, ao qual agradeço o uso da mesma.

Monday Mar 14, 2016
Falar mais Criativo - episódio 28, Impacto e Visibilidade
Monday Mar 14, 2016
Monday Mar 14, 2016
Esta semana eu e a Anita Silva, falamos sobre um assunto que também nos diz respeito, o impacto e a visibilidade que os projectos podem e devem ter, mas que se não for pensado e planeado nunca terão.
Acontece aqui mesmo, no Falar Criativo, que impacto e visibilidade tenho, e quais gostaria de ter.
Workshop "Como criar Visibilidade e Impacto em projectos socioeducativos" onde a Anita vai estar a dar formação, e eu assistir.
- O livro sugerido é um que já li várias vezes, o "Não Basta Ser Bom, é Preciso Querer Ser Bom" do Paul Arden.
Dúvidas ou sugestões, rui@falarcriativo.com ou emaildamais@gmail.com.

Monday Mar 07, 2016
episódio 117, Ricardo Araújo Pereira regressa
Monday Mar 07, 2016
Monday Mar 07, 2016
O convidado desta semana, é novamente o Ricardo Araújo Pereira, que regressou para falarmos de algumas coisas que tinham ficado de fora da primeira conversa.
Após a primeira conversa, ficámos os dois com a sensação que havia assuntos que importantes que seria interessante abordar.
Combinado o dia, lá me encontrei com ele, desta vez em minha casa, sítio onde gosto muito de receber os convidados, e onde de acho que normalmente me correm melhor as entrevistas, pois estou muito mais à vontade, e descontraído.
O principal assunto que tinha ficado de fora da primeira conversa, foi os "Gato Fedorento", que foram sem dúvida aquilo que fez com que o Ricardo se tornasse mais conhecido, uma vez que houve uma altura em Portugal que o grupo foi na minha opinião a marca mais forte do país, logo a seguir ao Cristiano Ronaldo.
Falámos de como se juntaram, como as coisas começaram, e como as coisas de repente explodiram e se tornaram enormes.
A fama, é algo que não estava nos planos, foi um dano colateral, eles só queriam escrever textos humorísticos, e mesmo hoje em dia, é esse o trabalho deles, escrever. A representação dos seus próprios personagens foi algo que se apresentou como inevitável por não haver dinheiro para contratar actores que representassem os seus textos.
A escassez teve as suas vantagens na minha opinião, porque o lado de "palhaçada entre amigos" é notório para quem os via, e essa amizade e à vontade, contribuíram para um resultado que tocou mais as pessoas, por identificarem ali, uma dinâmica que também tinham com os amigos. Eu pelo menos sentia-o, e outras pessoas que já falei sobre o assunto também.
O Ricardo fala de técnicas para escrita criativa, exercícios que me parecem interessantes, e que sem dúvida irei experimentar, sim, porque eu um dia vou escrever textos humorísticos, acreditem em mim!
Nos links em baixo partilho as ditas técnicas.
Ele foi muita vez "provocado" a vestir o papel de líder do grupo por parte da imprensa, nunca o quis ser, nunca enfiou o carapuço, mas na minha opinião, ele portou-se como um líder, um dos bons.
Um líder para mim, é aquele que quando há algo menos bom na direcção do grupo, recebe o embate, protegendo os outros. Ele ao ser mais cobiçado pelos media, aliviou a pressão sobre os restantes membros, mas, tal como os grandes líderes, na altura de receber o reconhecimento e ou louvores, é o primeiro a chamar a atenção que aquilo é um esforço de grupo, e que nenhum é mais importante que outro.
Não sei se será a última vez que estive com ele ou não, mas mesmo que seja, vale bem a pena.
Se eu o admirava como escritor/comediante antes, muito mais fiquei a admirar ao ver de perto algo que já referi da primeira vez, o seu lado humano, e isso é muito maior que o seu metro e noventa e três.
- Técnica de Raymond Queneau, "Exercices de Style".
- Técnica de Georges Perec, "La disparition", video e livro.