Episodes
Monday Feb 22, 2021
Ana Castro Rego, criatividade estratégica, episódio 163
Monday Feb 22, 2021
Monday Feb 22, 2021
A convidada desta vez é a Ana Castro Rego, Strategy & Creative Director na Hill+Knowlton Strategies uma agência de relações públicas e comunicação integrada, mas é acima de tudo alguém que conheço há muitos anos e de quem gosto bastante.
Foi um episódio um pouco egoísta, já não falava muito com a Ana há bastante tempo e aproveitei para partilhar o que ela sabe e matar saudades.
A Ana sempre foi daquelas pessoas raras que une o pragmatismo com a criatividade, as coisas são para ser feitas da melhor maneira, mas são para ser feitas. Eu que quando a conheci ainda estava muito ingénuo nas artes criativas, gostava de me perder em pensar dez vezes sobre as coisas antes de me pôr a fazer, e sempre invejei a capacidade da Ana de ser intensa e ligeira ao mesmo tempo.
Sim, porque a Ana ri com facilidade, brinca, mas é focada, assertiva como poucas pessoas que conheço.
O percurso que me descreveu neste episódio só reforçou o que já sabia serem as suas forças, um enorme gosto em criar e a capacidade de implementar ideias, e para quem acompanha o podcast há mais tempo sabe que comecei esta aventura porque tinha muitas ideias e não as colocava em prática, e a Ana é para mim uma referência.
Espero que gostem desta conversa entre amigos que gostam de estratégia, criatividade e de rir facilmente.
Livro referido pela Ana:
"Homo Deus" do Yuval Noah Harari
Qualquer dúvida ou sugestão o email rui@falarcriativo.com está sempre disponível.
Monday Feb 15, 2021
Diogo Reffóios Cunha, nómada digital, episódio 162
Monday Feb 15, 2021
Monday Feb 15, 2021
Olá, após uma pausa maior do que eu gostaria, estou de volta com conversas sobre o universo da criatividade que cada vez entendo como mais vasto.
O convidado desta vez é o Diogo Reffóios Cunha, fundador da Nómada Digital, Creative Communications Manager, mas provavelmente mais conhecido como o “Diogo do Big Brother”.
O Diogo é ouvinte do Falar Criativo e uma vez entrou em contacto comigo a dizer que adorava o podcast e que aprendia bastante com a Anita, anterior convidada e com quem fiz os Falar mais Criativo. E a coisa ficou por aqui, mas no semestre passado, numa aula de Comunicação Integrada em Marketing (parte da minha licenciatura em Psicologia), a Professora Mónica Ferreira convida o Diogo para falar de marca, de estratégia, e, perto do fim faço uma pergunta, e o Diogo refere que conhecia aquela voz de um podcast que costumava ouvir (estamos em tempos COVID e eu estava remoto). Convidei-o a ser entrevistado, algo que acedeu prontamente.
O percurso do Diogo é bastante interessante, começou a trabalhar cedo, esteve para ser engenheiro electrotécnico, e como alguém que percebe de publicidade, conseguiu ver que o Big Brother poderia ser uma estratégia para se dar a conhecer, se jogado da forma certa.
Falámos da sua experiência, da sua paixão pelo nomadismo digital, essa capacidade e possibilidade de trabalhar de qualquer lugar para qualquer lugar, e de que forma as escolhas que isso implica têm consequências naquilo a que nos agarramos, coisas, pessoas, lugares.
A saúde mental foi algo que também falámos, tanto na sua experiência pessoal como pelo facto de ser parte da equipa que criou e gere o site psicólogo.pt.
Mais um convidado que reforçou a ideia de que o aborrecimento é uma excelente ferramenta para criar, algo que também acredito, embora aceite e entenda aqueles que escolhem e preferem criar no caos, na confusão.
Espero que gostem desta conversa, eu gosto de estar de volta, apesar de sentir que estou um pouco enferrujado, mas também sei que para fazer melhor preciso estar a fazer.
Site da Nómada Digital
Livros mencionados no episódio:
Monday Nov 02, 2020
Rui Viana (repost) episódio 161
Monday Nov 02, 2020
Monday Nov 02, 2020
O episódio desta vez é a recuperação do episódio número dois do Falar Criativo, a minha conversa com o meu amigo Rui Viana.
Infelizmente o Rui faleceu há uns meses, e eu não podia deixar de alguma forma homenagear alguém que tão importante é para mim.
Nesta conversa que tem sete anos, o Rui fala do seu processo criativo, do seu percurso, de si.
No próximo dia 7 de Novembro inaugura uma exposição do Rui Viana na Galeria Monumental em Lisboa que vai estar patente até dia 19 de Dezembro. Quem não conhecia o seu trabalho, esta é uma excelente oportunidade.
Foi-me difícil fazer esta recuperação da nossa conversa, ouvir de novo a sua voz teve um misto de alegria e uma enorme saudade.
Passei com o Rui algumas das melhores tardes da minha vida, no seu atelier a rir, a conversar, a pintar. Foi no atelier do Rui que pintei aquilo que considero o meu primeiro quadro, e o segundo, e foi com ele que fui comprar telas, tintas, foi com ele que fiz o workshop de ilustração científica da Diana Marques, e um grande número de almoços com conversas sem fim, sobre tudo, sobre nada.
O Rui deixa um grande vazio na minha vida, mas sei que onde ele estiver vai estar a rir e a pintar.
Como sempre estou disponível em rui@falarcriativo.com
Monday Mar 30, 2020
Levar as músicas até ao fim, Marcelo Frota aka MOMO, episódio 160
Monday Mar 30, 2020
Monday Mar 30, 2020
O convidado desta vez é o Marcelo Frota, com nome artístico MOMO.
A conversa já foi gravada há algum tempo, só que entretanto deixei de ter oportunidade para editar e construir o episódio.
Falámos de tempo, da dificuldade que o processo de criar comporta, que é preciso ser perseverante e atingir um ponto em que a música fica feita, o quadro acabado, o texto tem um ponto final.
No momento da publicação estamos a viver uma pandemia mundial causada pelo novo Coronavirus, o que implica estarmos em casa sem contacto social. São tempos que trazem desafios, de nos confrontarmos com a solidão, ou com o estarmos sempre com o mesmo grupo de pessoas tal qual um reality show onde concorrentes são fechados numa casa e têm de aprender a conviver o melhor que conseguirem.
Nestes momentos, a criatividade é algo que nos pode salvar, mas também o exercício de nos abrirmos para nos conhecermos melhor, e para aprofundar relações com aqueles que partilham a nossa casa, mas que por vezes não temos tempo de realmente nos ligarmos.
Livros referidos no episódio:
Monday Dec 02, 2019
Voz da Marca com Cristina Nobre Soares, episódio 159
Monday Dec 02, 2019
Monday Dec 02, 2019
A convidada desta vez é a Cristina Nobre Soares, anterior convidada, que ao longo destes anos tem sido uma amiga à distância de uma mensagem, um telefonema.
Fiz questão de lho dizer durante o episódio o importante que foram alguns momentos em que me desafiou, em que me fez questionar as decisões que não tomava, e momentos em que me fez sentir compreendido nas minhas angústias, nas minhas inquietações.
A Cristina tem uma maneira especial de comunicar, sobretudo na sua escrita, uma escrita maravilhosamente criativa num tom de conversa de café, algo muito difícil de fazer. É mais comum uma escrita distante, quase snobe, ou uma escrita demasiado banal que não nos faz sentir nada, a dela faz-nos sentir os cheiros, ver as cores, sentir os arrepios, mas tudo sem complicar.
Falámos sobre começar projectos, terminar projectos, e o que fica dessas experiências.
Percebe-se que gosto de conversar com a Cristina, espero que gostem de ouvir a nossa conversa.
Monday Oct 28, 2019
Comunicação visual de ciência, Diana Marques, episódio 158
Monday Oct 28, 2019
Monday Oct 28, 2019
Monday Aug 19, 2019
Ser empreendedor com António Lucena de Faria, episódio 157
Monday Aug 19, 2019
Monday Aug 19, 2019
"Todas as pessoas são empreendedoras, mas muitas não têm a oportunidade de o descobrir."
Muhammad Yunus
O convidado desta vez é o António Lucena de Faria, empreendedor, professor universitário, e entre outras coisas, fundador da Fábrica de Startups em Oeiras.
Foi ao fim do dia que fui ter com o António à Fábrica de Startups, mas nem por isso faltou energia a nenhum de nós, a conversa fluiu. Não nos conhecíamos, mas houve empatia desde logo.
A perspectiva que o ele tem relativamente ao que é ser empreendedor é quase contrária àquela que passa na notícias, de startups que em pouco tempo recebem milhões de investimento, os famosos unicórnios. Tanto é que não acredita em unicórnios, especialmente na Europa.
Empreender, como falámos, é arriscar, mas esse risco pode ser diminuído usando técnicas ao alcance de todos para testar a nossa ideia, a nossa proposta de valor.
O António aos quinze anos teve o seu primeiro negócio, colar vidros, colocar areia, colocar água, uns peixes, e abracadabra, temos um aquário!
Todos somos empreendedores como disse o Muhammad Yunus, da mesma forma que acredito que somos todos criativos, podemos é não querer explorar essa faceta.
O acto de criar seja uma empresa ou uma obra de arte, é sempre um risco, é fazer uma coisa nova, algo que nunca foi feito, e se não foi feito não sabemos se irá resultar ou não, o que não significa que não possamos fazer, perceber que não funciona, alterar, voltar a fazer, e ir aumentando dessa forma a probabilidade de acertar na criação de valor.
Não temos, nem devemos apostar tudo, endividarmo-nos, para criar um negócio, devemos sim usar as ferramentas ao nosso dispôr para testar se a nossa ideia tem ou não clientes. O António fala disso, das pequenas apostas (little bets), que criam a oportunidade de aprender sem nos arriscarmos a perder tudo.
Precisamos de mais e melhores empreendedores, são palavras que tenho de concordar, e para o termos, é necessário que haja a formação e informação necessárias, o que já há, apenas depende das pessoas terem a curiosidade de procurar e usar a ajuda que existe, como por exemplo a Fábrica de Startups.
Nesse sentido, está neste momento a decorrer a fase de candidatura dum projecto muito interessante, o "Tourism Explorers", onde o que se procura são ideias e pessoas, sendo que posso ter a ideia, e não ter os conhecimentos necessários, ou posso só ter a vontade de entrar um projecto ajudando na concretização da ideia de outros.
É muito importante estar rodeado das pessoas certas para que as ideias cheguem mais longe, por essa razão faz parte da metodologia que usam, juntar as pessoas que têm as capacidades necessárias, que se complementam.
Há a ideia, quanto a mim errada, de que ser empreendedor é algo que se faz sozinho, tal qual herói solitário que tem em si todos os poderes necessários, no entanto, se nos dermos ao trabalho de investigar os grandes casos de sucesso, há sempre um conjunto de pessoas à volta de um elemento mais mediático, que cria as condições para que as ideias cheguem mais longe.
Outro conceito que abordámos, foi o de que devemos guardar segredo das nossas ideias para que ninguém a roube, que o segredo é a alma do negócio, mas através de muitas das entrevistas que já fiz, e coisas que li, tenho a plena convicção que ao partilhar a minha ideia estou a criar as condições para se torne mais forte, e dessa forma capaz de gerar mais valor.
Não sabemos tudo, e ao partilhar com alguém vamos conseguir ver outros ângulos, e ouvir outras perspectivas que de outra forma não veríamos, e que poderiam ser a causa de um produto ou serviço mais fraco ou mesmo desnecessário.
Convém testar as ideias, validá-las, e não é preciso muito para isso, o António fala do seu caso que chegou a vender a ideia num powerpoint, onde explicava como a coisa iria funcionar, e se a ideia for boa e explicada de forma clara e convincente é o suficiente.
"Os nossos activos mais importantes, não é dinheiro, são aquilo que sabemos, a nossa experiência e a nossa capacidade de fazer coisas."
A capacidade de comunicar as nossas ideias é fundamental, e muitas vezes investimos demasiados recursos noutras coisas, achando que se o produto for perfeito, o sucesso está assegurado. Não está.
Eu posso criar algo que ninguém quer, ou posso criar algo que muita gente quer, mas que ninguém conhece, daí a importância de conseguir comunicar bem, seja para investidores, clientes, ou colegas de equipa.
Sobre o vender, que para mim nunca foi tarefa fácil, permitam-me partilhar uma frase do António que me convenceu a olhar de forma diferente para o acto.
"Vender é uma coisa muito nobre, não é mais do que ouvir o que os outros têm para nos dizer, perceber quais os seus problemas, as suas necessidades e em função desses problemas e necessidades, encontrar uma solução. Estamos ali para ajudar."
Enfim, excelente conversa, longa, pelo que recomendo que ouçam tudo até ao fim.
Livros referidos no episódio:
- "The E-Myth Revisited" do Michael Gerber
- "Nudge" do Richard H. Thaler
- "Misbehaving" do Richard H. Thaler
- "Thinking Fast and Slow" do Daniel Kahneman
Site do programa de aceleração e ideação Tourism Explorers
Dúvidas ou sugestões rui@falarcriativo.com
Monday Aug 05, 2019
episódio 156, André Lourenço regressa
Monday Aug 05, 2019
Monday Aug 05, 2019
O André Lourenço fundador do THU, Trojan Horse was a Unicorn, voltou ao podcast para falarmos do estado da educação das artes em Portugal, o crescimento do THU, e um projecto muito interessante que o André lançou juntamente como Ministério da Cultura e a Universidade NOVA, o Talent League.
Neste momento o André é uma pessoa que conheço bem melhor e o tom da conversa mudou relativamente ao episódio de 2016.
Eu tenho estado algumas vezes com ele, e admiro o trabalho que ele tem desenvolvido na marca THU, e o que tem feito pela comunidade artística mundial, incluindo a portuguesa.
Links:
Monday Jul 01, 2019
Monday Jun 24, 2019
Nada fazer para que tudo mude
Monday Jun 24, 2019
Monday Jun 24, 2019
Já experimentaste não fazer nada, e deixar que tudo mude? rui@falarcriativo.com